Justiça absolve piloto de avião flagrado com 435 kg de cocaína em SP; procuradoria recorre 5w1q
O procurador da República, Thales Fernando Lima, pede a validação das provas contra o piloto Wesley Evangelista e sua consequente condenação vw1p
Justiça absolveu piloto flagrado com 435 kg de cocaína em SP por considerar a busca ilegal; Procuradoria recorreu pedindo a validação das provas e a condenação.
A Procuradoria da República no Município de Araçatuba, em São Paulo, entrou com um recurso de apelação à Justiça Federal contra a decisão que absolveu um piloto que fora flagrado levando mais de 435 kg de cocaína, em dezembro do ano ado. 673m4s
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A apreensão aconteceu no dia 16 de dezembro de 2024. Na ocasião, policiais a bordo de um helicóptero Águia interceptaram uma aeronave de pequeno porte que carregava 400 tijolos de pasta base de cocaína, no interior de São Paulo.
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O piloto Wesley Evangelista Lopes, de 35 anos, confessou que receberia o valor de R$ 100 mil pela entrega da droga na cidade de Rio Claro. Ele foi preso em flagrante.
Na última quarta-feira, 5, porém, o juiz Luciano Silva, da 2.ª Vara Federal de Araçatuba, decidiu absolver o piloto. Ele considerou que a busca veicular foi "ilegal" e anulou as provas do processo.
“A existência da droga no avião não valida o procedimento de busca forçada no avião. É imprescindível que existisse uma suspeita fundada prévia, justificada, para a própria abordagem", diz trecho da decisão de Silva, que também chamou a ação da Polícia Militar de São Paulo de "espetaculosa".
O procurador da República, Thales Fernando Lima, elencou as evidências que levaram à ação da Polícia Militar e disse que elas não foram formalizadas em um inquérito, termo circunstanciado ou em uma notícia-crime pela "dinâmica urgente e célere que caracteriza as operações de inteligência".
"A confissão do réu, a apreensão de quase meia tonelada de cocaína, os elementos de inteligência — tudo isso deve ser descartado, como se não tivesse existido, simplesmente porque não havia, antes da operação, um protocolo devidamente carimbado, rubricado e numerado?", questiona o procurador.
Lima pede o reconhecimento das provas contra Wesley Evangelista e sua consequente condenação.
