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Novela da Globo sofreu censura no nome e quase mudou de horário há 37 anos a4559

Uma das tramas mais lembradas e amadas da Globo, acabou sofrendo censura no nome e quase mudou de horário há 37 anos; saiba tudo 5yr4s

13 jun 2025 - 07h32
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Novela protagonizada por Isabela Garcia sofreu com censura; saiba tudo
Novela protagonizada por Isabela Garcia sofreu com censura; saiba tudo
Foto: Reprodução/Globo / Contigo

Uma das tramas mais queridas quase não aconteceu devido à censura que o Brasil sofria no período da Ditadura Militar, porém há 37 anos, estreava Bebê a Bordo. A obra precisou trocar de nome e até mesmo trocar de horário para poder ser exibida sem problemas com o governo autoritário da época. 6v6c5x

A novela foi protagonizada por Isabela Garcia na pele de Ana, uma jovem que não fazia ideia da paternidade do seu bebê e acabou por abandonar a criança. Escrita por Carlos Lombardi, ele declarou que a obra foi uma tentativa de trazer o público jovem de volta aos horário das sete: "Quero o público jovem de volta a esse horário. Você é o autor mais moderninho da emissora. Então solta esse lado porque preciso de personagens que fascinem os jovens", disse em entrevista ao livro Autores, História da Teledramaturgia.

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Antes de receber este título, a obra seria chamada de Filha da Mãe, segundo Nilson Xavier do Teledramaturgia. Porém, a censura federal vetou o nome. A justificativa foi publicada em Beijo Amordaçado - A Censura às Telenovelas Durante a Ditadura Militar, livro de Cláudio Ferreira: segundo o documento, o governo entendia que era uma "expressão eufemística para filha da puta" e considerou "apelativo".

Xavier relembra que, antes da estreia, Roberto Talma - o diretor da obra- precisou ir para Brasília e se certificar que a novela iria ao ar. A Censura Federal queria impor a trama para as 21 horas, porém a novela era das 19h. Sendo assim, Talma precisou cortar cenas para encaixar no que a ditadura ordenava, entre elas, cenas de brigas da protagonista Ana.

Bebê a Bordo foi a última obra a ser censurada. Na época, junto de Vale Tudo, Fera Radical (21h e 18h), a TV Globo voltou a ter liberdade criativa e tratou de diversos tópicos, como relembra Nilson. 

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O jornalista relembra que, após o final da censura, o sexo foi um dos pontos que a novela tratou de forma revolucionária. Por exemplo, o bordão levar uns coelhos era dito por Guilherme Leme e Guilherme Fontes (Rico e Rei, respectivamente) toda vez que iriam ter alguma relação sexual. Maria Zilda interpretou Ângela, uma mulher que era reprimida e, por meio de fantasias eróticas, deixava o desejo sair. Débora Duarte foi Joana Mendonça, uma das primeiras representações de uma mulher lésbica na faixa das sete horas.

A obra foi reprisada no Vale A Pena Ver de Novo entre 1992 e 1993. No antigo Canal Viva, atual Globoplay Novelas, a novela foi apresentada uma única vez e foi editada. Xavier pontua que a emissora se pronunciou e afirmou que foi uma manobra para estrear a versão original de Vale Tudo em seu lugar.

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